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sexta-feira, 1 de abril de 2022

 

Esses são minha filha Renata e meu genro Geovani. Sinto muita saudade deles, moram lá para as bandas de Dois Irmãos, na subida da serra de Gramado no Rio Grande do Sul. Fica à 1760 km de onde estou escrevendo esse texto. Fica um pouco menos do que a distante de Berlin a Moscou (1817km), quase a distância de Madrid, na Espana a Amsterdã, na Holanda (1775km), e de Roma, na Itália a Varsóvia, na Polônia (1782 km). A distância consegue salgar partes do coração deixando-o ardido, pois não é a distância de uma calçada ou um quarteirão a ser vencido com passadas largas e em linha reta; são centenas de quilômetros para ir e outros tantos para voltar. A distância metaforiza a saudade numa garganta sedenta, que não tem água, por mais gelada, que a faça morrer. Só me resta me enganar; finjo que não ligo, que nem quero tanto assim estar junto. E a Terra gira, os dias viram noites e as noites sempre amanhecem. E num dia qualquer como hoje, e numa hora qualquer, como agora, ela vem de novo como chuva fina, depois chuvarada de verão e quando vejo sou levado de novo a sentir o abraço forte da saudade... Nos últimos tempos a saudade foi aumentando na medida que foram nascendo meus lindos netinhos: Isabela, Lucas e Davi. Mas eu digo:  É muito melhor ter uma saudade ardida do que não ter a quem sentir a ausência.

Eu amo vocês. Deus os abençoe!


Ricardo Cacilias 

- 01/04/2022 -



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